6 de jun. de 2011

Poesia: NAVEGAR



Navegar

Sou o presente manifestado como embarcação de grande porte.
Navego seguro imponente pela imensidão desses mares da vida.
Minhas velas acenam brancas aos ventos que trazem a boa sorte,
Os quais acompanham o despertar incerto que segue cada novo dia.

Descanso em porto seguro com o afago de meus sinceros amigos.
Sempre absolutos ao meu lado amparando meus ombros cansados,
Preenchendo o meu coração antes aflito, agora nutrido de carinho,
Perpetuando com suor os desafios do percurso conquistado.

Meu leme domina forte as eventuais tormentas e tempestades.
Não há como vacilar os olhos tendo a direção certa a perseguir.
Todavia, não vivo a brincar com as fortuitas casualidades.
Não Luto contra o destino iminente desta viagem que sei o fim.

É inevitável... saber conviver os perigos do seguir novos rumos,
Tendo certeza de que o impossível somos nós que o sustentamos,
E que o desvendar do amor é a energia essencial fonte de tudo.
Motivo para que na vida nunca cansar de continuar navegando...

O ponto final não obstante está bem diante dos olhos, mais claro farol que me guia.
Quando talvez as certezas encontradas não sejam reveladas como um dia imaginei.
Mas será compreendido que é indispensável perceber que viver é gozar a vida,
Pois no aconchego da chegada resta momentos vividos e não os deixados de viver.

Autor: Jorge Jacinto da Silva Junior


Navegar - comentários do autor

Neste mundo somos todos uma embarcação, talvez à deriva, esperando um forte vento que nos leve sem sacrifícios até o final da viagem. Até deveria ser entendido desta maneira, mas sabemos que a viagem não é tão simples e que eventuais obstáculos são colocados como prova. Não temos muito tempo para descansar, por isso, acerte seu leme e pegue sua bússula que os novos ventos estão aí.

Abraços,
Jorge.


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