24 de fev. de 2012

POESIA: AMORES













Amores

Amor é flor de toda formosura
Pétala macia em breve toque
Purifica o ar que suave perfuma
Todo germinar de minha sorte

É sentimento exato
Mas que dá chances para errar
Pode machucar o coração já fraco
Mas nunca cansa de amar

Amor é sutilmente minucioso
Pode desvendar maravilhosos segredos
Oportunidade para demonstrar o ser carinhoso
Que antes não se externava por receios

É de ridícula e estúpida alegria
Túmulo astuto do auto-ego
Que na presença de sabedoria
Manifesta-se nos corações mais ternos

Amor é como um mal súbito
Enfarto fulminante de um sonho vivo
Mas que se volta forte e lúdico
Envolvido em perspicazes caprichos

É um desejar mais que profundo
Dedicação e essência da vida
Bastando um olhar meigo e mudo
Em um momento de carismática simpatia

Amor é afável devoção
Harmonia de requintados sentimentos
Madurecer da sexual satisfação
Para o desprazer real medicamento

É sintonia fina
Ajuste imediato da emoção
Revigorar de valores perdidos na vida
Praticar a caridade na compaixão

Amor é de convicta veneração
Persuasão sensível de ternura
Zelo praticável com afeição
Carinho que a vida não muda
 
É uma atração incontrolável
Dos desejos da carne seu mais suave sabor
Beleza afetiva de valor estimável
Amor é simplesmente amor!


AMORES - COMENTÁRIO DO AUTOR

Neste poema quis colocar um pouco das muitas fases do Amor. Vejo com isso um compromisso forte de sensibilidade e cumplicidade nesta relação tão pura e completa.

Um abraço,
Jorge.


"A medida do amor é amar sem medida".
Victor Hugo


CARTÃO POESIA
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