Debruçada feito namoradeira. Esperando acalmar os absurdos, De uma pandemia que se rasteja, À Terra interna sem pena. A janela não é mais sua janela Sim porta para outros mundos.
Jorge Jacinto da Silva Jr.
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Há momentos em que O amor se faz tão grande, Que por instantes, Para o enxergar por inteiro, Precisamos um pouco nos afastar, E vê-lo por completo neste entendimento.
Jorge Jacinto da Silva Jr.
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Desatei as minhas amarras. O que antes por alegria Como segurança eu comparava, Vejo agora com outros olhos. O que somos e o que levamos, De importante está dentro de nós. Todas nossas Estrelas e todos os Sóis No Infinito de cada gota de nós.
Jorge Jacinto da Silva Jr.
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O Coronavírus Fez-nos perceber A falta que nos faz Encurtar nossos espaços. Como um beijo no rosto, Um espontâneo abraço, Ou um aperto de mão, E sentir o gosto Do carinho no coração. Precisou um vírus Que ao incerto destino Nos deixar submissos E abrir o nosso olhar. Não que eu esteja procurando Algo de bom nisso tudo Que estamos passando, Mas sim são pensamentos Os quais persisto em pensar. Para muito mais valor As coisas simples da vida Valorizar.
Jorge Jacinto da Silva Jr.
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Tirei todas as roupas velhas, E deixei um novo ar entrar. Abri as portas e as janelas, E fiquei ansioso a te esperar. Primeiro veio um raio de sol, Depois a certeza de sua sombra, E como uma límpida onda Vi esta sua energia me iluminar. Senti você em meu corpo inteiro Não ficou nem um fio de cabelo Sem em mim se arrepiar.
Jorge Jacinto da Silva Jr.
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Faça da sua força grito! Com suas mãos, pés, olhos e ouvidos. Use com discernimento seus direitos adquiridos. Quando em sua razão há motivos os reivindique, E se precisar solte sua voz e GRITE!
Jorge Jacinto da Silva Jr.
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Todavia estamos nós: Criando nossos próprios novos nós. Desenvolvendo-nos para frente, Frente a medidas inconsequentes. Vivendo num mundo quase paralelo, Onde que o artificial se faz mais belo. Inventando robôs seres humanos imitando, E seres humanos vivendo como robôs.
Jorge Jacinto da Silva Jr.
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São farinhas do mesmo saco Mesmos sacos de farinhas Mesma farinha em trilhas Frutos da mesma sacola Festa com mesma trilha sonora A qual se toca entocados Intocáveis a qualquer revolta Vícios vividos sem limites Nos repiques de um carnaval Onde todos se mantém fantasiados Com seus narizes de palhaço Em um cortejo que sabe lá seu final.
Jorge Jacinto da Silva Jr.
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Quando ele chega é que nos aproxima. De um jeito quase tão improvável, Quanto seguindo os mesmos passos. E nisso, dia a dia, mais que nós responsáveis, Por firmar e manter aço esses laços.
Jorge Jacinto da Silva Jr.
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Grande parte de nossos problemas, Resolvem-se com coisas pequenas. No desatar mais comedido e sereno, Do entendimento do sofrimento Na vida de nós mesmos.
Jorge Jacinto da Silva Jr.
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