2 de abr. de 2015

Poesia: Noite Solidão




















Noite Solidão

No silêncio da noite, faço e me desfaço em meus sonhos.
Uma utopia de sentimentos inconcretos e estranhos.
Tento imaginar todos os instantes que estive tão perto,
Mas tudo se perde como uma miragem em um deserto.

A escuridão da noite me envolve... eu não a condeno!
Como uma criança então começo a chorar de medo.
Chorar lágrimas que não dizem o que quero que digam,
Em um mar onde ondas me levam para longe ao infinito.

Em um beijo seu reparo, que o céu ficou tão próximo,
Que sem esforços posso alcançá-lo ainda.
Penso que voando posso encontrar-me em seu abraço,
Mas descubro que não há mais asas e começo a cair,
No vazio de tudo que pensei que sentia.

A solidão da noite é tudo que agora me resta.
Um complemento para o espaço que me domina.
A resposta para tudo que eu queria saber.
Minha única companhia, na qual com minha agonia,
Sinto-me compreendido mesmo sem você.

Autor: Jorge Jacinto da Silva Jr.






1 de abr. de 2015

Poesia: Livro de Poesias

















Livro de Poesias

Aprendi da forma mais dura
O que é ser um Livro de Poesias,
E a maior de todas minhas alegrias,
É ser sempre um marco na Literatura.

Desvenda-me em uma única vez rápida
Ou até mesmo com calma se sozinho.
Faço-te sempre na solidão companhia,
Porque com das suas dores sou um clássico.

Se Poesia não for mesmo amor estou enganado.
Meu autor errou em cada sentimento estampado,
Pois das palavras ainda sou um conjunto elegante.

Sou muito de amar deveria eu ser mais amado,
Mas acabo no fim geralmente largado
Abandonado como um indigente na estante.

Jorge Jacinto da Silva Junior





31 de mar. de 2015

Poesia: O Fim de um Grande Amor













O Fim de um Grande Amor

Nosso amor de tão grande parece que implodiu!
Tornou-se o mínimo multiplicador comum, eu.
Mas quando a lua se põe,
Em sua livre opção de escolha,
o Sol nasce sozinho para um novo dia.

Jorge Jacinto da Silva Jr.




Poesia: Sem o Seu Amor


























Sem o Seu Amor

Sem o seu Amor sou
Espelho sem reflexo
Amor sem sexo
Vida sem razão

Sem o seu Amor sou
Um sem nome
Vazio de fome
Grito na escuridão

Sem o seu Amor sou
Onda que vai e não vem
Choro reprimido de alguém
Sou uma vida de saudade

Sem o seu Amor
Não sou nada
Não tenho chão
Não vejo estrada

Sem o seu Amor
Não sou ninguém.

Autor: Jorge Jacinto da Silva Jr.







Poesia: Mesmo Destino
















Mesmo Destino

A Felicidade quer andar
de mãos dados com você.
Não vire às costas para ela,
Sendo seu próprio inimigo.
Nesta caminhada se espera,
seguir para o mesmo destino.

Jorge Jacinto da Silva Jr.




30 de mar. de 2015

Poesia: Lírios de Liras





















Lírio de Liras

Este lírio sozinho na beira do rio,
Vem a minha memória
Como música de liras
Tocada talvez por anjos
Para meus devaneios.
Canto, dê-me lírios a meus Delírios...
Lírios os quais no caminho
Trazem consigo o silêncio humilde
Do saber completar o singelo.
A sabedoria está no entregar-se 
E este lírio solitário,
O qual mesmo sozinho
Contempla a beleza da paisagem.
E por si se completa, e é lindo.

Autor: Jorge Jacinto da Silva Jr.