25 de mar. de 2015
Poesia: Lua de Setembro
Lua de Setembro
Passou-se quase inútil mais um ano,
E o que era claro como seu iluminar
Tornou-se difícil aceitação de um engano,
Do que se achou fácil um dia concretizar.
A pressão desmedida de uma decisão,
Perturbou com angústia muitos pensamentos.
Uma ansiedade sem igual causou agonia
Ao imaginar livre para viver este amor.
Por este motivo fatal - o tempo,
Pareceu demorar muito mais
Naquele descompassado relógio,
Que contava perdido, horas como dias.
Mas tenho consciência que, graças a isso,
Percebemos o entender desta verdade.
Que nada do que vivido foi em vão,
Porque foi com amor e sinceridade.
Não sei mais se ainda sou quem procura...
Estava eu ciente que um dia tudo muda, e,
Até chegar dezembro será você outra Lua,
E somente o destino saberá o que pode acontecer.
Autor: Jorge Jacinto da Silva Junior
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