29 de mar. de 2017

Poesia: Óh Bem-te-vi



























Óh Bem-te-vi

Bem-te-vi, óh bem-te-vi,
Cantando sereno no campo
Faz-me perceber que Algo,
Guarda-me cuidando de mim.
É nesta calma de lindo campo
No meu sorriso doce e manso
Que percebo a falta de tranquilidade e tempo
Que as pessoas da cidade reclamam tanto.

É no acalanto silêncio da mata
Que saudade dos queridos me embala.
Partiram pela falta do tempo,
E no romper de seus direitos
Não estão mais por aqui.
Há se o tempo voltasse e o
Bem-te-vi cantasse de novo pra ti.

Bem-te-vi, Óh Bem-te-vi,
Que cuida de mim
Salva-me a sorte
De não encontrar também a morte
Nas mãos de quem não poupa
Na irresponsabilidade seu irmão.
É nesta falta de tempo,
No agir com o desrespeito
Dos direitos de outro alguém.

Bem-te-vi, Óh Bem-te-vi,
Faz-me entender que mesmo
Guardando-me a vida eu corro
Tantos riscos assim
Não por minha culpa no fim.

Bem-te-vi, Óh Bem-te-vi,
Que na beira do riacho,
Ilumina minha mente, eu acho,
Mostrando-me  como o ser humano
Em seus convívios é complicado.
Que nos seus impulsos
Faz muito de errado.

Bem-te-vi, Óh Bem-te-vi,
Como converso com ti.
Hoje na vida tudo são opções.
Aqui minha segurança é realidade.
Está no arreio do cavalo e atenção,
Na cidade o homem
Não usa cinto, não obedece velocidade,
Embriaga-se e anda na contramão.
Bem-te-vi,  Óh Bem-te-vi,
Que fez suas opções
Ser canto que me remete a lembrança
Que Alguém cuida de mim.

Mas é aqui na mata fechada
Onde a caipirada na mesa farta
Bolo de fubá, pão caseiro,
Café fresco à casa perfumada,
A vida aqui simples sorri.
É uma simplicidade requintada
Que ensina e combina com a alma
Que entende que a bondade
Não é simples gentileza
É viver em felicidade.
Bem-te-vi, Óh Bem-te-vi,
Meu bem querer
Que cuida de mim.

Bem-te-vi, Óh Bem-te-vi,
Que me faz observar o azul do céu.
Com seu voo solto, livre é pouco
Como se falasse que a vida é assim.
Sem pressa, com essa calma de seresta.
Bem-te-vi, Óh Bem-te-vi,
Que na varanda florida
No meio dos colibris,
Com a música de viola afinada
Não me faz pensar em mais nada
Bem-te-vi, Óh Bem-te-vi em baile de colibris
Dançam e cantam a vida
E faz-se em Família a felicidade sentir.

Autor: Jorge Jacinto da Silva Jr.
jorge.jacinto@gmail.com








27 de mar. de 2017

Poesia: Paz Interior

















Paz Interior

Precisamos de Paz Interior.
Mesmo que aos seus olhos
Pode ser  até banal e tranquilo,
Contudo, não é nada normal 
Viver a vida no meio 
De tantos conflitos.

Jorge Jacinto da Silva Jr.







Poesia: Vivendo com o Ciúme




















Vivendo com o Ciúme

O ciúme eu aguento.
O que não suporto,
A falta de respeito.

Jorge Jacinto da Silva Jr.