4 de out. de 2018

Poesia: Como de Costume











































Como de Costume

Fiquei te esperando como de costume,
Porque à rotina da ansiedade não me deixa
Das suas factuais ausências imune.
Ao sentir este algo vazio dentro de mim,
Você sorrateiramente em silêncio surgiu.
E chegou com a maior cara deslavada,
Como se não tivesse acontecido nada.
Eu ainda com os olhos vermelhos de raiva
Não quis te demostrar todo meu ódio.
Como de costume tentava eu entender
Que não é nem não amar mais ou mágoa,
Definir isto agora não é mais o proposito.
Enfim, até agradeço que talvez seja o mundo
Em suas dores e cores  ensinando-me
A ter um pouco mais de amor próprio.
Mesmo assim, eu não consegui fugir
Daquele sentimento de compulsão.
E deste jeito como de costume
Arroz, feijão e batata frita,
Um sanduba de três andares
Um pedaço de pizza fria
E uns bons litros de refri.
E como de costume só eu sofri,
Na companhia de um pudim de leite,
Algumas muitas barras de chocolate,
Uma bebida quente ou um chá de mate.
Como de costume,
Novamente na segunda-feira,
Uma nova dieta entro na besteira,
Só para arrumar alguns motivos casuais,  
Para que como de costume
Deixar de te amar sem grandes problemas
Só alguns quilos a mais.

Jorge Jacinto da Silva Jr.
jorge.jacinto@gmail.com






2 de out. de 2018

Poesia: Nossa Música
















Nossa Música

É do destino esta dança,
E não importa onde eu esteja,
Do pensamento não se muda.
Sempre te roubarei à lembrança
Quando ouvir esta música.

Jorge Jacinto da Silva Jr.
jorge.jacinto@gmail.com




1 de out. de 2018

Poesia: Trajetória




























Trajetória

No começo,
Era um começo,
Mas terminou
E começou igual,
Sem um final.

Jorge Jacinto da Silva Jr.
jorge.jacinto@gmail.com