Terra Solidão
Que terra é essa?
Tudo é tristeza e melancolia.
Todos fazem somente sofrer.
Não há momentos de alegria,
Terra de gente fria,
Uma terra sem ninguém.
São rostos sem afeições!
Escravos de seus próprios medos,
Apenas números dentre milhões.
Seres com sentimentos banidos,
Corações que ficam feridos
Perdendo seus princípios e razões.
Todos andam à toa
Para todo e qualquer lugar.
Sobem e descem as ruas,
Sem tempo de um instante parar.
Criaturas indiferentes e cruas por dentro
Sem terem o que pensar.
São seres insignificantes e poluentes.
Viciados por seu capitalismo irracional.
Cegos pelos olhos da ilusão consciente,
Não usam palavras e tão menos ações.
Presos em suas próprias celas
E mudos por gritos de solidão.
Autor: Jorge Jacinto da Silva Junior
Que terra é essa?
Tudo é tristeza e melancolia.
Todos fazem somente sofrer.
Não há momentos de alegria,
Terra de gente fria,
Uma terra sem ninguém.
São rostos sem afeições!
Escravos de seus próprios medos,
Apenas números dentre milhões.
Seres com sentimentos banidos,
Corações que ficam feridos
Perdendo seus princípios e razões.
Todos andam à toa
Para todo e qualquer lugar.
Sobem e descem as ruas,
Sem tempo de um instante parar.
Criaturas indiferentes e cruas por dentro
Sem terem o que pensar.
São seres insignificantes e poluentes.
Viciados por seu capitalismo irracional.
Cegos pelos olhos da ilusão consciente,
Não usam palavras e tão menos ações.
Presos em suas próprias celas
E mudos por gritos de solidão.
Autor: Jorge Jacinto da Silva Junior
COMENTÁRIO DO AUTOR
Terra Solidão foi um dos meus primeiros poemas lá por volta de 1988/89. Queria muito naquela época dispertar quem pudesse ler este poema, para a importância do ser humano e não aos vícios, mesquinharias e este capitalismo inconsequente. Vejo hoje, que muitos desses fatos ainda são preocupantes e de necessário repensar, principalmente, dos reais valores desta vida.
Abraços,
E após algum tempo este poema parece ter sido escrito ainda há poucos instantes.
ResponderExcluirGostei das suas páginas.
Foi um prazer conhecer teu canto.
Abraço
os primeiros poemas são sempre os mais simples e belos, até nas palavras usadas...será que nos, poetas, nos deixamos, tambem, contaminar pelo mundo alheio, além do natural? bju e obrigada pelo carinho. Beijos de Luna
ResponderExcluirObrigada por fazer parte do meu espaço.
ResponderExcluirEstarei aqui mais vezes.
Abraços
Jorge, gostei do blog. Em 88-89 já tinha essas preocupações e colocava em verso. Vida de poeta é assim, reflexões que caminham na linha do tempo. Grande abraço!
ResponderExcluirAs pessoas estão aprisionadas em si mesmas, porque não caminham em direção ao outro. O egoismo é predominante e a consequencia é a depressão, insatisfação, solidão... Voce descreveu um retrato fiel de nossa sociedade.
ResponderExcluirAbraço!