23 de ago. de 2011

Poesia: VINTE E CINCO HORAS


 
Vinte e Cinco Horas



Penso como sobreviver aqui

No vazio dentre quatro paredes,

Sem saber ao certo se sentes

O mesmo que eu sinto por ti.



Nesta reflexão da vida decidi,

Que desisto de desistir de você.

Motivos os quais nem eu mesmo

Consigo explicar os porquês.



E no dia de agora, quando te peço

Para de minha vida ir embora,

Ainda te odeio por cinco segundos

Mas te amo por vinte e cinco horas!



Autor: Jorge Jacinto da Silva Junior



VINTE E CINCO HORAS - comentários do autor

Vinte e Cinco Horas, é um dos meus poemas mais recentes, mesmo porque, cada poema parece nascer diferente a cada dia que os releio. Neste, tento demonstrar como o Ódio e o Amor andam tão intimamente ligados.

Abraços,
Jorge.


"O amor está mais perto do ódio do que a gente geralmente supõe. São o verso e o reverso da mesma moeda de paixão. O oposto do amor não é o ódio, mas a indiferença..."

Érico Veríssimo


CARTÃO POESIA
(CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIAR)











4 comentários:

  1. Olá Jorge
    Passei para ler suas lindas poesias.
    Realmente o amor e o ódio, anda lado a lado.
    Bjs.

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  2. Olá, desculpe invadir seu espaço assim sem avisar. Meu nome é Nayara e cheguei até vc através do Blog Alma de poesia. Bom, tanta ousadia minha é para convidar vc pra seguir um blog do meu amigo Fabrício, que eu acho super interessante, a Narroterapia. Sabe como é, né? Quem escreve precisa de outro alguém do outro lado. Além disso, sinceramente gostei do seu comentário e do comentário de outras pessoas. A Narroterapia está se aprimorando, e com os comentários sinceros podemos nos nortear melhor. Divulgar não é tb nenhuma heresia, haja vista que no meio literário isso faz diferença na distribuição de um livro. Muitos autores divulgam seu trabalho até na televisão. Escrever é possível, divulgar é preciso! (rs) Dei uma linda no seu texto, vou continuar passando por aqui...rs





    Narroterapia:

    Uma terapia pra quem gosta de escrever. Assim é a narroterapia. São narrativas de fatos e sentimentos. Palavras sem nome, tímidas, nunca saíram de dentro, sempre morreram na garganta. Palavras com almas de puta que pelo menos enrubescem como as prostitutas de Doistoéviski, certamente um alívio para o pensamento, o mais arisco dos animais.



    Espero que vc aceite meu convite e siga meu blog, será um prazer ver seu rosto ali.

    http://narroterapia.blogspot.com/

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  3. A linha que separa estes dois sentimentos, é tão frágil que não sei se existe mesmo. Passa-se de um para o outro com a maior das facilidades...
    Gostei do teu poema, onde o amor e ódio estão bem patentes.
    BNj e boa semana.
    Graça

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