18 de mar. de 2015

Poesia: Lágrima Solitária






















Lágrima Solitária

A dor que essa lágrima escondia,
Guardava em si poucos segredos.
Não era do coração que sobrevinha
O que lhe causava tanto lamento.

Exagerada, mas talvez, inseparável
Como um sopro em cinzas dispersas.
O Sentimento que é decisivo e notável
Espalhou-se ao ar feito praga perversa.

Contudo, não me prendo a próxima dor,
Porque ela virá independente de meu temor,
Mesmo que esta já tenha por vezes sentido.

As mãos geladas sem o mesmo tremor,
Dominam a saudade, contudo, não a dor
Deste sentir puro, simples e definitivo.


Jorge Jacinto da Silva Jr.



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